Passos disposto a «ajudar Governo» a «ultrapassar ataque especulativo» - TVI

Passos disposto a «ajudar Governo» a «ultrapassar ataque especulativo»

Congresso do PSD

Líder do PSD salienta que diferenças com Executivo não serão um obstáculo

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O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou esta terça-feira que as diferenças entre os sociais-democratas e o Governo não os impedirão de cooperarem para evitar uma crise financeira no país, noticia a Lusa.

Sócrates reúne-se com Passos esta quarta-feira

«É muito importante que em Portugal se perceba que as nossas diferenças - que existem, entre o PSD e o Governo - não nos impedirão de evitar uma crise financeira no país», afirmou o líder «laranja», citado pela Lusa.

Num momento «em que problemas tão sérios como o do financiamento externo a Portugal estão em causa, eu julgo que é importante dizer que o PSD nessa batalha está ao lado do país», reforçou.

O presidente do PSD falava na inauguração da nova sede da distrital social democrata de Lisboa, depois de anunciar que vai reunir-se na terça feira com o primeiro ministro, José Sócrates, para discutir medidas de resposta ao «ataque especulativo» de que a dívida portuguesa está a ser alvo.

«Temos um dever para com os portugueses que é o de, neste momento difícil, ajudar o Governo e o país a ultrapassar este ataque especulativo que põe em causa a nossa soberania e as condições para, nos próximos anos, realizarmos uma política de reformas estruturais como o país precisa», considerou.

Pedro Passos Coelho disse estar certo de que da parte de «outros partidos» haverá também «essa disponibilidade para ajudar o Governo neste momento difícil».

O presidente do PSD defendeu que quando Portugal enfrenta «riscos desta natureza» não pode «perder tempo» na realização das «reformas que tiverem um efeito estruturante a médio e longo prazo na economia e na sociedade».

«Mas isso não nos impede de encontrarmos respostas imediatas para os problemas que temos. E foi essa disponibilidade para encontrar medidas imediatas mais robustas do a aquelas que tínhamos até hoje que eu indiquei ao primeiro-ministro», acrescentou.
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