«Não nos resignamos a ter um incompetente no Banco de Portugal» - TVI

«Não nos resignamos a ter um incompetente no Banco de Portugal»

Paulo Portas e Nuno Melo atacam Constâncio por causa do caso BPN

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«Não nos resignamos a ter um incompetente à frente do Banco de Portugal que obriga o contribuinte a pagar 2500 milhões de euros por causa de uma fraude», afirmou esta noite o líder do CDS, Paulo Portas, num jantar com militantes em Loulé.

Depois de nesta segunda-feira, Nuno Melo ter apresentado o parecer que levou à nacionalização do banco, o caso BPN volta com mais força ainda à agenda de campanha do partido.

Antes deste ataque de Portas, já Nuno Melo tinha falado no assunto. «Então o doutor Vitor Constâncio não deu o documento à Comissão Parlamentar, alegando segredo bancário, mas hoje já veio comentar. Já não importava o segredo bancário?», questionou o cabeça-de-lista do CDS, que considera «absurda» resposta de Constâncio ao documento. «Ficamos a saber que uma nacionalização, mesmo que custe milhões ao estado não faz mal nenhum porque foi uma decisão politica?

O jantar desta noite foi mais breve porque Nuno Melo teve de partir para Lisboa, para estar presente esta quarta-feira na audição ao ministro da Justiça sobre o caso Lopes da Mota e as pressões sobre magistrados no caso Freeport. «Amanhã, o senhor ministro vai retirar as consequências que há mais de um mês disse que retirava, mas que até hoje ninguém conhece», afirmou. «O CDS não usa investigações judiciais como arma de arremesso para fazer política, mas também não aceita interferências políticas na Justiça», afirmou.

Considerando que os portugueses estão cansados de ver as maiores faltas e de ver que depois as coisas continuam na mesma», Nuno Melo adiantou que «vai sendo tempo de exigir responsabilidades a Lopes da Mota e Constâncio, tal como os socialistas exigiram a Dias Loureiro».

«O que eu não aceito como candidato do CDS e como português é que por causa de um membro português do Eurojust, hoje investigadores portugueses estejam a contactar directamente os congéneres ingleses porque não confiam, porque no Eurojust porque está lá um nacional que dá pelo nome de Lopes da Mota», afirmou, considerando que este caso afecta «a credibilidade da Justiça portuguesa».
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