Portas canta, dá autógrafos e tira fotos - TVI

Portas canta, dá autógrafos e tira fotos

29/05/2011 - CDS-PP (Paulo Novais/Lusa)

Líder do CDS acredita que esta se vai tornar uma «campanha histórica». Dia frenético com recepção calorosa em Aveiro

Relacionados
À entrada para os últimos dias de campanha, não falta força a Paulo Portas. O líder do CDS-PP soma cada vez mais iniciativas e corre de um lado para o outro do país à procura de um objectivo que se torna cada vez mais claro: os 15 por cento.

A manhã começou na Escola Superior de Turismo e Hotelaria, em Seia, com a mesma tuna que já havia recebido Pedro Passos Coelho. Portas, «um especialista em pandeireta», conforme se auto-intitula, deixou o instrumento para quem sabe, mas arriscou na cantoria.



Depois, uns quilómetros adiante numa estrada às curvas, na Associação de Beneficência Popular de Gouveia, Portas visitou uma unidade de cuidados continuados e aproveitou o ambiente hospitalar para revelar que costuma ter a tensão «a 14/7 ou 14/8», mais ou menos aquilo que até espera conseguir nas próximas eleições.

Na sala de espera, um homem pediu-lhe para «dar as mãos» com todos os políticos. «Quando esteve aqui o Passos Coelho disse-lhe a mesma coisa. Nós sabemos que este país está como está, mas a Daniela Merkel e o Sarkozy não têm conhecimento disso», disse o senhor, causando espanto entre os jornalistas, que ouviram o nome de uma famosa cantora brasileira em vez do nome da chanceler alemã.

Ao estilo superstar, Paulo Portas foi convidado a dar autógrafos aos militantes, às enfermeiras, a quem ia aparecendo. «Estou numa unidade de saúde, não estou numa unidade de autógrafos», brincou, quando estava a ser pressionado para terminar, porque ainda havia muita campanha por fazer.

É que ainda ao final da manhã houve uma arruada na Guarda. A banda que acompanhou a comitiva não era muito complexa, mas a letra estava bem decorada: «No domingo é para votar no CDS!».

«As contas dos votos fazem-se assim: o Governo governou bem ou mal? Mal, por isso têm de ser penalizados. Quem se opôs melhor? O CDS, por isso temos de ser premiados», frisou Portas a um apoiante, enquanto a «jota» (juventude popular) distribuia prendas a quem passava. «Tome lá uma bandeira para não se enganar a votar», diziam.

Sempre com muita noção do que dá um bom «boneco» televisivo, o líder do CDS foi ao casaco buscar o telemóvel e tirou uma fotografia às simpáticas senhoras que acenavam de uma janela. «Vou ficar com muitas fotos desta campanha, que algo me diz que será histórica», atirou para os microfones.



Mais tarde, e depois da velocidade excessiva da caravana na auto-estrada até Aveiro, debaixo de uma chuva torrencial, Portas chegou a «casa». Sendo cabeça-de-lista pelo distrito de Aveiro, caprichou na arruada e utilizou nada mais, nada menos, do que três chapéus diferentes. Um clássico já.

Continue a ler esta notícia

Relacionados