Pedro Passos Coelho disse este sábado que ficou satisfeito por o seu nome ser indicado num estudo de opinião para a câmara de Lisboa mas sublinhou que o PSD deve resolver rapidamente a questão de quem é o candidato, escreve a Lusa.
«Fico muito satisfeito de saber que há muitas pessoas que entendem que eu podia dar um contributo mas acho que essa é uma questão que está deslocada no tempo. Apoiarei a decisão que o PSD vier a tomar sobre essa matéria», afirmou aos jornalistas Passos Coelho.
«O PSD tem um candidato indicado pela estrutura distrital do partido e espero que a comissão política nacional encerre rapidamente esse assunto para que nos possamos preparar para essa eleição autárquica», disse.
Sondagem: quem quer Santana em Lisboa?
De acordo com um estudo de opinião da Eurosondagem feito para a SIC, Expresso e Rádio Renascença, 34 por cento dos lisboetas aprova o nome de Santana Lopes e 54 por cento defende que não é o melhor candidato.
Dos 54 por cento que não concorda com o regresso de Santana Lopes à autarquia da capital, 47,3 defendeu que o melhor candidato é Pedro Passos Coelho que fica neste estudo à frente de nomes como Fernando Seara que obteve 21,1 por cento.
O ex-candidato à liderança do PSD falava em Caldas da Rainha onde foi convidado para um almoço/conferência com jovens da JSD do distrito de Leiria que estão reunidos numa acção de formação sobre autarquias locais.
Questões milutares são sensíveis
Pedro Passos Coelho afirmou ainda que o Governo e o Presidente da República devem estar atentos às questões suscitadas pelos militares considerando que é uma área sensível.
O antigo chefe de Estado-Maior do Exército general Loureiro dos Santos defendeu sexta-feira que deve haver «vontade política» para «minorar a tensão e descontentamento» entre os militares, um dia depois de ter alertado para situações de «injustiça» no meio.
«A área militar é uma área sensível porque tudo o que tem a ver com a defesa nacional tem que ser visto com sentido de responsabilidade muito grande», disse Passos Coelho quando questionado pelos jornalistas sobre o assunto.
«Espero que o Governo e o Presidente da República estejam atentos ao que se passa», frisou.
«É uma área em que o Governo tem que estar atento e o Governo tem tido um jeito muito especial de, em áreas sensíveis, colocar uma cortina de fumo para a opinião pública que estigmatiza os agentes e muitas vezes as pessoas que estão envolvidas nos sectores onde resolve atacar», apontou.
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Passos Coelho «satisfeito» com sondagem
- Redação
- PP
- 1 nov 2008, 16:41
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É bom saber que «há muitas pessoas que entendem que eu podia dar um contributo», afirmou
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