Relvas: «Foram estas, poderiam ter sido mais cadeiras» - TVI

Relvas: «Foram estas, poderiam ter sido mais cadeiras»

Ministro sublinha que concluiu o curso «ao abrigo da Lei» e diz-se de consciência «completamente tranquila»

Notícia atualizada às 20:00

O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, afirmou, esta quinta-feira, que está de consciência «completamente tranquila» em relação à sua licenciatura, sublinhando que conseguiu o curso «ao abrigo da lei».

«Estou de consciência completamente tranquila. Ao abrigo da lei que estava, e está, em vigor, apresentei uma candidatura e cumpri todas aquelas que eram as regras que estavam estabelecidas», afirmou o ministro, em resposta a questões dos jornalistas sobre a sua licenciatura na Universidade Lusófona à margem da inauguração do Museu Nacional do Desporto, em Lisboa.

Miguel Relvas acrescentou que, sobre este caso, se «ouvem muitas histórias que não têm razão de ser».

«O que eu posso dizer é que estou de consciência completamente tranquila. Cumpri aquilo que me foi imposto. A mim, como a muitos outros portugueses», insistiu.

Questionado porque motivo «precisava» de ter uma licenciatura realizada através de equivalências concedidas a partir do currículo profissional, o ministro respondeu que «não precisava».

Insistindo várias vezes em que o processo foi feito «ao abrigo da legislação em vigor», Relvas destacou ainda que o seu caso não é único: «Muitos portugueses, colegas seus [jornalistas], pessoas que vão diretamente para doutoramentos? É uma regra europeia».

O ministro destacou que as equivalências à maioria das cadeiras do curso de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade Lusófona lhe foram dadas «ao abrigo do currículo» que apresentou. «Isso é que é fundamental. O currículo é público. Apresentei essa candidatura, recebi a decisão. Foram estas, poderiam ter sido mais cadeiras. Nunca norteei a minha vida por esse objetivo [de ter uma licenciatura], norteei a minha vida pela simplicidade da procura do conhecimento permanente. Sou uma pessoa mais de fazer do que de falar», acrescentou, antes de voltar a dizer que está de «consciência completamente tranquila» e que «a lei foi cumprida» tanto no seu caso, como no de «muitos portugueses».
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