«Rui Rio não cala o PCP» - TVI

«Rui Rio não cala o PCP»

  • Portugal Diário
  • - LM
  • 31 mar 2008, 15:14
Rui Rio, presidente da autarquia do Porto - Foto Lusa

Um protesto ambulante e sonoro contra a retirada constante de propaganda política

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Uma carrinha decorada com cartazes e equipada com altifalantes vai circular até sexta-feira, entre as 9 e as 19 horas, à volta dos Paços do Concelho do Porto, para informar os portuenses que «Rui Rio não cala o PCP», revelou esta segunda-feira Belmiro Magalhães, do PCP/Porto.

«A circulação permanente de uma carrinha com instalação sonora e cartazes, com o lema «Rui Rio não cala o PCP», serve para deixar claro ao presidente da Câmara do Porto que não nos conseguirá calar e que encontraremos sempre formas de transmitir a nossa mensagem», salientou o dirigente comunista, em declarações à Lusa.

Esta iniciativa insere-se numa semana de protesto promovida pelos comunistas do Porto para denunciar o que consideram ser a «retirada sistemática» de propaganda política por parte dos funcionários municipais.

«Na semana passada, o PCP viu ser novamente retirada propaganda política, com a agravante de que, desta vez, nem sequer foi respeitado o regulamento municipal», frisou. Belmiro Magalhães salientou que a propaganda comunista estava instalada em zonas da cidade autorizadas pelo regulamento municipal.

O Regulamento sobre Propaganda Política divide a cidade do Porto em três zonas, sendo a vermelha aquela em que é totalmente proibida a propaganda política. Na zona amarela é necessário pedir autorização para colocar propaganda, enquanto na zona branca os partidos apenas têm que informar a Câmara do Porto do local e data em que pretendem colocar a propaganda.

Para o dirigente comunista, a actuação da autarquia «põe em causa a liberdade de expressão».

Na terça-feira, durante a reunião semanal do executivo municipal, o vereador Rui Sá, eleito pela CDU, vai interpelar directamente o presidente da câmara sobre esta matéria.

No dia seguinte está prevista a apresentação de uma queixa na Comissão Nacional de Eleições e, quinta-feira, o PCP/Porto vai apresentar uma queixa no Tribunal Administrativo.
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