O primeiro candidato a votar foi... - TVI

O primeiro candidato a votar foi...

Francisco Lopes, seguido de Fernando Nobre e Manuel Alegre. Cavaco também já exerceu o seu voto, tal como José Manuel Coelho. Defensor Moura foi o último

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Artigo actualizado às 16h20

O candidato Francisco Lopes defendeu este domingo que «é importante» que os portugueses usem «aquilo que é a sua voz», votando nas eleições presidenciais, em particular quando o país atravessa «uma situação tão difícil», escreve a Lusa.

Francisco Lopes, apoiado pelo PCP e Verdes, votou na mesa 14 da escola básica 1, número 2, no Parque Residencial de Vialonga, Vila Franca de Xira, onde chegou, cerca das 11h05, acompanhado da mulher.

Muito rouco, o candidato defendeu ser importante que cada português «use no dia das eleições aquilo que é a sua voz», através do voto, «ainda mais numa situação tão difícil como aquela que hoje vive o país e tantos portugueses».

No resto do dia, Francisco Lopes vai descansar "um pouco", preparando-se para almoçar «com um conjunto de amigos que se reúne sempre neste dia de eleições», descreveu aos jornalistas. Mais tarde, o candidato desloca-se para a sede de candidatura - na sede nacional do PCP, em Lisboa.

O candidato presidencial Fernando Nobre votou este domingo cerca das 11h20 em São João do Estoril, apelando à participação nas eleições e escusando-se a adiantar se estará disponível para uma candidatura em 2016, escreve a Lusa.

«Apelo para que todos os portugueses exerçam o seu direito e o seu dever cívico, votem em consciência, mas votem», disse Fernando Nobre aos jornalistas.

Questionado sobre a sua disponibilidade para uma eventual candidatura às eleições presidenciais de 2016, Nobre respondeu: «O futuro a Deus pertence. Não sei se estarei vivo em 2016, portanto, vamos aguardar com serenidade».

Fernando Nobre vai passar o dia «com a família, tranquilamente».

Pouco tempo depois, foi a vez do candidato presidencial Manuel Alegre exercer o seu direito de voto no agrupamento de escolas Filipa de Lencastre, em Lisboa, onde disse aguardar «com esperança que este seja um bom dia para Portugal».

«Espero que tudo corra bem apesar do muito frio que está no país», disse. Manuel Alegre declarou ainda aos muitos jornalistas presentes aguardar «com esperança que este seja um bom dia para Portugal».

«É um dia de grandes decisões mas é o povo que vai decidir», realçou.

Já o candidato presidencial Cavaco Silva espera que «seja conhecido já este domingo o futuro Presidente da República», apelando aos portugueses para que, apesar do frio, façam um esforço para ir votar.

«Eu gostaria de dizer aos portugueses que não deixassem de votar. Sei bem que nalgumas partes do país está muito, muito frio mas gostaria de pedir-lhes que fizessem um esforço e fossem votar», afirmou depois de exercer o seu direito de voto na segunda secção da Escola Básica Bartolomeu de Gusmão, em Lisboa.

Sobre a abstenção, o Presidente da República e recandidato ao cargo deixou mesmo um objectivo: «Eu tenho um desejo, de que seja inferior àquela que se verificou quando o meu antecessor disputou pela segunda vez a eleição presidencial», referindo-se à reeleição de Jorge Sampaio, quando a abstenção rondou os 38,47 por cento.

Quem também já votou foi José Manuel Coelho, esta manhã, na Madeira. O candidato, apoiado pelo PND, mostra-se confiante num bom resultado eleitoral.

Logo depois acrescentou que «os madeirenses confiam nas eleições, confiam no voto mas o que não confiam é na contagem dos votos porque, aqui, e todo o Portugal tem de saber, vivemos num enclave do território nacional onde até os mortos votam, nunca são descarregados dos cadernos eleitorais».

O candidato Defensor Moura foi o último a votar e lamentou, em Viana do Castelo, a abstenção significativa que está a marcar as eleições presidenciais.

«Durante a manhã estava mais frio e haveria mais dificuldade das pessoas saírem de casa, nomeadamente os mais idosos. Mas penso que a abstenção vai ser sempre muito significativa e traduz, de facto, esta incomodidade geral que existe no país», afirmou.
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