PS rejeita energia nuclear e aposta nas renováveis - TVI

PS rejeita energia nuclear e aposta nas renováveis

Energia eólica

Programa socialista defende ainda uma abertura dos parques naturais ao cidadão

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O PS promete continuar a apostar nas energias renováveis e rejeita a opção pelo nuclear, segundo o programa eleitoral na área do ambiente, apresentado esta quarta-feira, e que defende ainda uma abertura dos parques naturais ao cidadão.

«À tentação de alguns pela solução nuclear, o PS responde com a utilização dos recursos naturais renováveis mais presentes no país: sol, vento, mar e água», referem os socialistas no documento apresentado pelo secretário-geral, José Sócrates.

De acordo com a Lusa, o programa eleitoral define como meta conseguir 31 por cento de energias renováveis no total da energia consumida.

Assim, é proposta a concretização do Plano Nacional de Barragens, o reforço da opção pela energia fotovoltaica, a continuação da aposta na eólica e o impulso à energia das ondas.

Os socialistas defendem também a criação de metas de eficiência energética para os serviços públicos e de incentivos para a compra de equipamentos eficientes por parte dos cidadãos e empresas.

«A redução da dependência energética face ao petróleo é uma necessidade nacional (¿) porque essa dependência é causadora de parte do endividamento externo do país», refere o documento.

Em relação aos parques naturais, os socialistas querem ter um programa nacional para voltar estas áreas de conservação para as pessoas, propondo criar novas infra-estruturas de lazer e de estadia para os visitantes.

Na área do ambiente, o PS quer ainda lançar um programa para a requalificação dos rios portugueses, mas apenas quando «as circunstâncias financeiras o permitam».

No programa eleitoral, o partido defende ainda «avanços consistentes nas autonomias regionais», bem como a descentralização de competências para os municípios, desconcentrando serviços da administração central do Estado.

Os socialistas prometem não esquecer a «preocupação com o desenvolvimento do interior», para conseguir «uma maior coesão regional».

Para isso, salientam que é necessário aproveitar de forma adequada os fundos disponibilizados pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional.
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