Jorge Coelho vai ser consultor da Mota-Engil - TVI

Jorge Coelho vai ser consultor da Mota-Engil

  • Portugal Diário
  • 3 mar 2008, 10:01
Jorge Coelho

Diz estar afastado da vida política e que uma coisa não tem nada a ver com a outra

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Jorge Coelho vai ser consultor da Mota-Engil enquanto economista e, em entrevista ao Diário Económico, aponta o estrangeiro como solução para as construtoras. Nos próximos cinco anos o plano estratégico da empresa será feito com a orientação da empresa deste ex-ministro de Guterres.

Na mesma entrevista, ao Diário Económico, o socialista defende que «tem de trabalhar» e que este é apenas mais um numa longa lista de clientes. Quanto à política responde que «uma coisa não tem nada a ver com a outra».

Jorge Coelho tem orgulho no Governo

Agora é mais barato ser do PS

Após sair do executivo de António Guterres, há sete anos, fundou uma empresa de consultadoria, CongetMark, que tem uma vasta lista de clientes. Além da Mota-Engil, faz consultadoria para a Martifer, Visabeira ou Novabase.

A sua experiência enquanto ministro do equipamento permite-lhe reconhecer que as construtoras nacionais estão muito dependentes do Estado e, por isso, acredita que o estrangeiro é a solução.

Perante as recentes críticas feitas ao engenheiro Ferreira do Amaral, actual administrador da Lusoponte e ex-ministro de Cavaco Silva das Obras Públicas, Jorge Coelho afasta comparações e insiste que deixou o Governo há sete anos. «Não tenho nenhum cargo político e como cidadão tenho direito às minhas opções. Quando fundei a minha empresa, o Governo era do PSD. E, portanto, uma coisa não tem a ver com a outra», justifica.

O facto de ser membro da Comissão política do PS não significa incompatibilidade. «A comissão politica do PS reúne-se poucas vezes por ano e é um órgão político de aconselhamento, não tem mais nenhuma função. Além disso, não é nenhum órgão de Estado. Só haveria incompatibilidades se eu fosse ministro, deputado...».
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