Seguro vê apoio «crescente» rumo a «grande vitória» - TVI

Seguro vê apoio «crescente» rumo a «grande vitória»

Líder socialista disse ainda que as eleições do dia 28 de setembro são «da máxima responsabilidade»

Relacionados
O secretário-geral do PS, António José Seguro, disse no sábado à noite, em Celorico da Beira, que o apoio à sua candidatura vem «crescendo» e espera que assim continue para obter uma «grande vitória» nas eleições primárias.

«Sinto que há cada vez um crescente maior nesta candidatura, que as pessoas compreendem as razões pela qual nós estamos a lutar por um país mais justo, colocando as prioridades no sítio certo, que é o crescimento económico e a criação de emprego», disse António José Seguro aos jornalistas, após um encontro com militantes e simpatizantes do distrito da Guarda, no Centro Cultural de Celorico da Beira.

Disse que no sábado, no distrito da Guarda e na sexta-feira, em Coimbra, recebeu «manifestações fantásticas de alegria, de apoio» à candidatura.

«Eu estou muito, muito satisfeito, com o apoio que em crescendo tenho vindo a receber por parte dos portugueses e eu espero que isto assim continue para termos uma grande vitória no dia 28 de setembro, e que seja o primeiro momento da afirmação de uma alternativa ao Governo de direita de Portugal«, declarou.

Quando questionado sobre o manifesto de 25 fundadores do PS à candidatura de António Costa, respondeu que valoriza «todas as expressões de manifestação e, neste caso concreto, aqui no distrito da Guarda».

«Quando estive aqui há três anos pela primeira vez como candidato a secretário-geral do PS tinha cerca de um terço das pessoas que hoje estiveram aqui, em Celorico da Beira. Isto naturalmente é um momento de grande satisfação, porque esta é uma das minhas causas políticas», disse.

Lembrou que há 19 anos foi cabeça de lista pela Guarda e «ver que estas pessoas continuam aqui lado a lado, significa que as palavras foram sempre honradas, que há uma relação de confiança e hoje é muito importante que entre os eleitores e os políticos exista essa confiança».

O secretário-geral do PS disse que na noite de sábado viveu em Celorico da Beira um «momento de emoção» com «tantos apoios, com tantos amigos e com a afirmação» do seu projeto.

Eleições são «da máxima responsabilidade»

António José Seguro, disse ainda no sábado, em Celorico da Beira, que as eleições primárias para o partido, marcadas para o dia 28 de setembro, são «da maior responsabilidade».

«A próxima eleição do dia 28 de setembro não se trata de escolher quem vai para o poder. Trata-se de escolher quem é que nós queremos a governar Portugal, quem é que nós queremos a ter confiança nesse primeiro-ministro, que não diz uma coisa antes das eleições - como o atual primeiro-ministro - e depois de ganhar os votos dos portugueses faz outra completamente diferente quando chega ao poder», afirmou.

António José Seguro falava num encontro com militantes e simpatizantes do distrito da Guarda, distrito onde é militante, no Centro Cultural de Celorico da Beira.

Segundo o líder socialista, a confiança «é fundamental» para o próximo Governo porque «só a confiança é que pode gerar a mudança e a esperança» junto dos portugueses.

«Eu posso ter um primeiro-ministro que não concorde com ele, mas a democracia não convive com um primeiro-ministro que diz uma coisa antes das eleições e faz outra completamente diferente», apontou.

Na sua intervenção disse que «uma coisa é a divergência, a diferença, a oposição democrática, o que é normal, outra coisa é enganar os portugueses».

«Isto é inaceitável e é isto que conduz à desilusão, ao desencantamento e ao afastamento que muitos portugueses têm em relação à política», afirmou.

O secretário-geral do PS, que falava em um concelho do interior do país, defendeu a aplicação de um plano de desenvolvimento para o interior, financiado com fundos comunitários «com o objetivo de atrair investimento» e «atrair empresas» para criação de «emprego e de oportunidades de trabalho».

Também disse que «é necessário que o Estado não abandone o interior» e «não encerre mais serviços» que são «indispensáveis» para as populações.
Continue a ler esta notícia

Relacionados