Jerónimo de Sousa não perdoou, aproveitou para criticar o primeiro-ministro, dizendo que ele faz tudo para «gastar o tempo sem responder às questões que lhe são colocadas», e voltou a questionar Sócrates sobre o mesmo assunto.
O primeiro-ministro teve então uma ajuda preciosa: o secretário de Estado Adjunto, da Indústria e do Desenvolvimento, Fernando Medina, passou-lhe um BlackBerry e Sócrates começou a ler os dados que lá estavam.
O gesto de Sócrates arrancou gargalhada geral na bancada parlamentar comunista, o que irritou o primeiro-ministro, que lá deixou a resposta, acabadinha de chegar... por telemóvel: a primeira parte da verba já foi paga e a segunda sê-lo-á em breve.