Costa apresenta-se a eleições «quando e onde o partido decidir» - TVI

Costa apresenta-se a eleições «quando e onde o partido decidir»

Autarca de Lisboa apela a que sufrágio ocorra o mais cedo possível

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O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, disse esta sexta-feira, em Santarém, que se apresentará a eleições à liderança do PS «quando e onde o partido decidir», apelando a que estas ocorram o mais cedo possível.

António Costa, que hoje visitou a Feira Nacional da Agricultura (FNA) acompanhado pelo eurodeputado socialista Capoulas Santos e uma comitiva de apoiantes, disse aos jornalistas que não se vai dedicar «nem a ataques pessoais nem a questões estatutárias».

«O partido resolverá como entender e eu apresentar-me-ei onde e quando o partido decidir que se coloca o momento eleitoral. Se em primárias, se em diretas, se em congresso, eu estarei presente e não levanto questões dessa natureza. Acho, o que creio que é óbvio para todos os portugueses, que quanto mais depressa melhor, porque o país precisa com urgência de ter um PS forte», afirmou.

Segundo Costa, «quanto mais tarde pior, quanto mais cedo melhor».

Questionado sobre a divisão que se gerou no interior do partido desde que anunciou estar disponível para disputar a liderança, António Costa afirmou que a questão que se coloca é ter «um PS forte, capaz de mobilizar o país, de corporizar uma mudança política».

«Eu disponibilizo-me ao partido para ajudar a dar força ao PS e ajudar a fazer essa mudança. É essa a minha única e exclusiva ambição e é para isso que é necessário mobilizar Portugal, como os agricultores se têm mobilizado», afirmou.

Sobre a comitiva que o acompanhou hoje na visita à Feira da Agricultura, António Costa disse sentir-se apoiado «quer internamente quer externamente, quer para eleições internas quer para eleições externas», pedindo «força ao PS» para que o partido consiga uma maioria que garanta a mudança e consiga «mobilizar Portugal para os desafios do futuro».

António Costa justificou a sua presença na FNA com a necessidade de «testemunhar o esforço extraordinário que os agricultores portugueses têm estado a fazer para, em contraciclo, suportarem um grande esforço de investimento que tem permitido que este seja um setor» em crescimento, representando atualmente 20% das exportações nacionais.
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