NATO: Governo acredita que comando de Oeiras até pode ser reforçado

Ainda nada está completamente decidido, mas a confiança cresce. Por estes dias, José Sócrates e elementos ligados à diplomacia portuguesa têm apertado o cerco às instâncias da NATO para assegurar a manutenção do comando de Oeiras. A a confiança cresce.

Sócrates demonstrou isso mesmo na conferência de imprensa realizada este sábado, no final da cimeira da NATO. «Estive sempre confiante. Não tenho nenhum motivo para deixar de pensar que Portugal vai continuar a ter um comando, sabendo que esses comandos vão ser reduzidos para três», disse, explicando que o processo só estará concluído em 2011 e exigirá muitos meses de negociação.

Quanto à possibilidade da descia de nível, o primeiro-ministro discorda, frisando que «a componente portuguesa foi sempre mais marítima» e é nessa base que deverá ser potenciado. «Se esse comando for aceite para Portugal é muito positivo para o país, pois vemos reforçada a presença na NATO», sublinhou.

A ideia que o primeiro-ministro passou foi que Portugal pode mesmo vir a assumir um papel ainda mais relevante, assumindo o comando naval da NATO, que estava distribuído por Itália e Grã-Bretanha. Neste ponto, será então «uma subida de nível e não uma descida» e mais «uma grande vitória para a diplomacia portuguesa».