João Jardim: «Têm direito a fazer greve, façam-na» - TVI

João Jardim: «Têm direito a fazer greve, façam-na»

Dívidas da Madeira em 2005 era de 902 M€

Presidente do Governo Regional afirma-se pelo direito à greve, mas estruturas sindicais «estão conotadas politicamente»

«Sou pelo direito à greve que é um dos instrumentos, tal como a liberdade sindical, que as pessoas que não têm armas na mão possuem para defender os seus direitos», declarou o presidente do Governo Regional da Madeira, à margem da ExpoSénior, iniciada hoje no Funchal.

João Jardim sustentou, contudo, que as estruturas sindicais «infelizmente neste país estão conotadas politicamente e isso é uma das principais razões da fraqueza que o movimento sindical tem em Portugal». O governador regional da Madeira frisou ainda que «o direito à greve, o direito à liberdade sindical, são direitos de quem não tem armas na mão», discordando com «sindicatos de todas aquelas instituições militares ou militarizadas que tenham armas na mão».

Segundo Jardim, «a grande questão neste momento não é o orçamento», argumentando que a preocupação deve ser assegurar que «o sistema político e os sindicatos que não se deixem enganar com estas discussões que vão sendo afloradas umas atrás das outras para esconder, para camuflar, as questões que são fundamentais neste país».

O anúncio de greve geral no dia 24 de Novembro foi feito quinta-feira pelos dois secretários gerais das duas centrais sindicais, CGTP e UGT. A decisão foi tomada após uma reunião para discutir os objectivos da greve geral contra as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo.
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