Listas de Espera: CDS-PP aponta o dedo ao Governo - TVI

Listas de Espera: CDS-PP aponta o dedo ao Governo

Hospital de Faro

Ministério acusado de não usar capacidades instaladas para acabar com listas

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O CDS-PP acusou, esta segunda-feira, o Ministério da Saúde de divulgar «indicadores contrários» aos revelados pelo Tribunal de Contas (TC) sobre doentes em lista de espera, de acordo com o que noticia a agência Lusa.

Teresa Caeiro, deputada centrista, criticou o ministério por não estar a utilizar «todas as capacidades instaladas».

Questionada a propósito do relatório de seguimento às recomendações formuladas no auditoria ao «Acesso aos Cuidados de Saúde no SNS» - Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), a deputada centrista considerou que o documento mostra «o que o CDS tem vindo a denunciar», o não cumprimento dos «princípios de equidade e de universalidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS)».

«Há dificuldades tremendas de acesso aos cuidados de saúde por parte dos utentes, que tornam o SNS profundamente injusto e desumano», disse a deputada.

«Em dois anos e meio surgiram mais de 300 mil novos utentes sem médico de família, quando ainda na última vez que foi ao Parlamento a ministra afirmou que tinha diminuído de 800 ou 700 mil para 500 mil. O TC vem agora dizer que são três vezes mais, quase 1 milhão e 500 mil. Como é que é possível? É inadmissível esta falta de transparência!», criticou Teresa Caeiro.

Num documento, o TC recomendou ao Governo «medidas activas» para resolver a curto prazo os casos de utentes em médicos de família, que aumentaram entre 2006 e 2008.

Saúde: equidade e universalidade desrespeitadas nas listas para cirurgia

Para a deputada do CDS-PP o relatório do TC «vem mostrar que o SNS actualmente está a sacrificar os doentes a uma certa visão do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que não reconhece que para fazer face as necessidades dos doentes é preciso que o sistema nacional de saúde, incluindo o SNS, recorra a todas as capacidades instaladas no país, seja no sector social ou no privado».
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