«Não faz sentido falar em coligação», defende Aguiar-Branco - TVI

«Não faz sentido falar em coligação», defende Aguiar-Branco

Aguiar Branco

Executivo «tem condições para governar» após a aprovação do Orçamento do Estado para 2011

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O deputado do PSD Aguiar-Branco considerou esta terça-feira que «não faz sentido» falar em coligação governamental, porque o Executivo «tem condições para governar» após a aprovação do Orçamento do Estado para 2011.

«As questões relacionadas com qualquer coligação não fazem sentido serem colocadas. O Governo tem as condições para governar com o Orçamento aprovado. Com a eleição presidencial temos a estabilidade institucional. O que é preciso é que o Governo governe», disse Aguiar-Branco, de acordo com a Lusa.

O deputado social democrata reagia às afirmações do ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, que, no sábado, em entrevista ao jornal Expresso, disse que Portugal precisa de um governo de coligação, solução que tinha sido defendida pelo presidente do CDS-PP, Paulo Portas, no último debate sobre o Estado da Nação.

«É preciso que o Governo mostre que consegue captar da sociedade e da economia a confiança suficiente», defendeu Aguiar-Branco, frisando que «o PSD tem de trabalhar para ser ele próprio a alternativa que os portugueses desejam» e «é isso que está a fazer».

Segundo Aguiar-Branco, o PSD, ao viabilizar o Orçamento do Estado para 2011, está «a permitir que o Governo tenha as condições para governar» e «deseja» que «haja a estabilidade suficiente e as condições» para que o Executivo socialista «possa cumprir o Orçamento» e, desta forma, possa «ter as condições para superar as dificuldades que existem».

Sobre a hipótese de Portugal recorrer ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao apoio financeiro da União Europeia, Aguiar-Branco disse que «não vale a pena» nem deseja «antecipar nenhum cenário dessa natureza antes sequer do Orçamento do Estado para 2011 estar aprovado».

«É uma matéria que neste momento não está ainda sobre a mesa e, portanto, não a devemos antecipar. Temos que acreditar que as condições de execução do Orçamento, tal como esperamos que venha a ser aprovado, permitam que isso não aconteça», disse.
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