«Sabia que não havia risco de Sócrates ganhar»

Paulo Portas destacou dois factos na sondagem da TVI que dá pela primeira vez maioria absoluta ao PSD e CDS: congratula-se com a derrota de José Sócrates, por um lado, e diz que é necessário o CDS crescer para o futuro Governo de maioria ser mais forte.

Recorde-se que de acordo com a projecção da Intercampus, o PSD recolhe 39,6 por cento das intenções de voto, contra 33,2 por cento do PS. O CDS caiu para 12,1 por cento, mas pela primeira vez ultrapassa os 50 por cento em coligação com o PSD.

«Sempre disse que, embora fosse conveniente ao PS e ao PSD dizer que estavam empatados, eles não estavam empatados. Sempre disse que o Primeiro-Ministro ia perder estas eleições, que não havia risco de José Sócrates ganhar, sabia o que estava a dizer e é isso que esta sondagem mostra», referiu Paulo Portas à TVI.

Ressalvando que «não são as sondagens que votam, são as pessoas, no dia 5 de Junho, nas urnas», o líder do CDS insistiu que «Portugal precisa de um Governo forte e de mudança, e para ser um Governo forte e de mudança o CDS tem de crescer muito».

«As pessoas não vão fazer um voto por emblema ou por sigla, vão fazer uma avaliação pelo mérito. Mais importante do que os 15 dias de campanha eleitoral, em que toda a gente diz muita coisa, são os 350 dias do ano em que não há campanha eleitoral, e aí o que vale é o trabalho», terminou.