Sócrates reage: «Estavam equivocados» - TVI

Sócrates reage: «Estavam equivocados»

Líder do PS entusiasma-se com recuperação que dá conta de um empate técnico na sondagem da TVI e diz que Portugal vai penalizar PSD

José Sócrates reagiu com optimismo à sondagem da Intercampus para a TVI/Público que dá conta de um empate técnico entre o PS e o PSD. O estudo de opinião mantém o PSD à frente, com uma vantagem de 1,7 por cento, mas uma vantagem que cabe dentro da margem de erro da sondagem.

«Aqueles que acharam que as eleições estavam ganhas há um mês e meio, quando causaram a crise política, estavam equivocados. Aqueles que se comportam com oportunismo, que se comportam não pensando nos interesses do país mas apenas na sua sede de poder, encontram sempre a resposta do povo.»

Sócrates insiste que, no dia 5 de Junho, Portugal vai penalizar os partidos que provocaram as eleições legislativas. «Quando um partido decide abrir uma crise política e empurra o país para a ajuda externa sem pensar nos interesses nacionais, o povo não se esquece desse partido no momento das eleições», disse.

Ao contrário de Passos Coelho, e apesar da recuperação que esta sondagem indica, o socialista não se atreve a pedir uma maioria absoluta. «Isso está em completa dissonância com o que indicam as sondagens. Nenhuma sondagem ganha as eleições, mas estas eleições estão a ser disputadas», referiu em declarações à TVI.

«Estão a ser disputadas com crescendo de mobilização, de entusiasmo e de dinamismo por parte do PS. É isso que eu noto na rua. Os eleitores estão a seguir com particular atenção estas eleições porque sabem que estas eleições decidem muito. Não é preciso nenhuma aventura na justiça ou na saúde, o que precisamos é de lutar pela recuperação económica sem entrar em aventuras ou radicalismos.»

O primeiro-ministro mantém intacta, por fim, a certeza de que vai sair vencedor da eleição de 5 de Junho. «Qualquer político que se lança numa campanha eleitoral só prevê um cenário: ganhar. Estou a lutar com todos os socialistas para ganhar estas eleições, para lutar por Portugal e pelos portugueses.»
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