O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Basílio Horta, defendeu esta terça-feira contrapartidas, à semelhança do que acontece na Defesa, nos grandes projectos do Governo como o TGV ou o novo aeroporto de Alcochete, refere a Lusa.
«Em relação a grandes obras e a grandes fornecimentos, devemos fazer das contrapartidas uma força, devemos organizar-nos pondo em campo a organização da nossa oferta e da diplomacia económica (porque aí tem um espaço importante de intervenção) por forma a potencializar, em benefício da economia portuguesa, essas aquisições», declarou Basílio Horta aos jornalistas.
Falando à margem da conferência «A Evolução da Política Europeia de Segurança e Defesa e as Indústrias de Defesa», que decorreu na Assembleia da República, Basílio Horta destacou que «em relação ao TGV e ao novo aeroporto há um conjunto de fornecimentos que podem ser assegurados pela oferta nacional», devendo esta «ser organizada de forma a que fornecimentos que podem ser feitos por portugueses não deixem de o ser».
«Além disso, há fornecimento estrangeiro, de outros países, alguns deles muito volumosos», disse, frisando sempre tratar-se de «uma opinião meramente pessoal».
![Basílio Horta defende contrapartidas a grandes obras - TVI Basílio Horta defende contrapartidas a grandes obras - TVI](https://img.iol.pt/image/id/10749182/400.jpg)
Basílio Horta defende contrapartidas a grandes obras
- Redação
- LF
- 24 mar 2009, 16:38
![TGV](https://img.iol.pt/image/id/10749182/1024.jpg)
Há fornecimento estrangeiro, de outros países, alguns deles muito volumosos, diz presidente da AICEP
Continue a ler esta notícia