Descida dos impostos «seguramente» não é em 2008 - TVI

Descida dos impostos «seguramente» não é em 2008

Impostos

O antigo ministro da Economia, Augusto Mateus, considera que ainda não é em 2008 que faz sentido em 2008, apesar das metas de redução do défice terem sido antecipadas.

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«Seguramente não é em 2008, se será em 2009 ou 2010, vai depender do ritmo da consolidação orçamental», afirmou à saída de um almoço/debate sobre as perspectivas da economia portuguesa para o próximo ano, organizado pela Câmara de Comércio americana.

Augusto Mateus explicou ainda a sua perspectiva: «Se alguém está a fazer dieta, não é por ter perdido um quilo, que vai empanturrar-se de comida».

O responsável comentou ainda alguns aspectos do Orçamento de Estado para 2008, apresentado na passada sexta-feira. Para o mesmo, no geral, este é «tão bom como o de 2007» e os aspectos mais positivos dizem respeito à consolidação orçamental. Por outro lado, não vê com tão bons olhos, os «indicadores mobilizadores para o crescimento económico».

Mesmo assim, Augusto Mateus considera que, o OE para 2008, «consolida aquilo que foi o caminho desde 2006 e com sucesso».

Modelo da administração pública está «esgotado»

Seja como for, considera que Portugal tem problemas estruturais e que, para os ultrapassar, é preciso «melhorar a qualidade da política pública, pensar a reforma da administração pública de uma maneira nova, e promover o diálogo entre a protecção e conservação da natureza.

Augusto Mateus apontou ainda o actual modelo de reforma da administração pública portuguesa «está esgotado» e que Portugal, perante um futuro de grande imprevisibilidade, tem de se virar para fora e apostar na educação/formação.
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