Trabalhadores da Peugeot-Citroen de Mangualde preocupados com futuro - TVI

Trabalhadores da Peugeot-Citroen de Mangualde preocupados com futuro

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Funcionários suspensos da actividade durante 10 dias

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Os funcionários da Peugeot-Citroen de Mangualde têm esperança que a suspensão de actividade de 10 dias, que começou esta quarta-feira, «não passe de uma fase negra» mas não escondem a sua preocupação quanto ao futuro.

Carlos Rodrigues trabalha na PSA Peugeot-Citroen de Mangualde há dois anos e é um dos muitos funcionários que teme pelo posto de trabalho. «São muitos os receios, mas ao mesmo tempo estamos todos na expectativa. A Citroen é uma multinacional de grande dimensão e temos esperança que esta seja apenas uma fase», contou à agência «Lusa».

A fábrica da PSA Citroën em Mangualde suspendeu a actividade por 10 dias, ao abrigo da bolsa de horas, previamente acordada com a Comissão de Trabalhadores.

Luís Paulo é outro dos trabalhadores a manifestar alguns receios quanto ao futuro. «A crise é geral, em todos os sectores, mas deve ser só um período mais negro. Mal de nós se não melhorar», afirmou.

A laborar na empresa há seis anos, Paulo Cruz é um dos funcionários a contrato. «O meu contrato termina no início do próximo ano, espero que isto seja só uma fase má e que me renovem o contrato», alegou.

Há 12 anos ao serviço da multinacional, um funcionário do sector da qualidade, que preferiu não se identificar, referiu que esta paragem é motivo para «grandes preocupações».

«Nestes anos todos, foi a primeira vez que isto aconteceu, mas há dois ou três anos que já se sabia que havia trabalhadores a mais», contou.

«Se a isto juntarmos a crise que se vive, era fácil de prever que chegássemos a este ponto», acrescentou.
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