Vendas de carros sobem 0,7% na Europa

Segundo os dados da Associação de Construtores Europeus de Automóveis (ACEA), divulgados em Portugal pela ACAP, em termos de valores acumulados, nos nove meses do ano 2007 as vendas de ligeiros de passageiros novos apontam um crescimento de 0,7%.

A quebra de vendas nos dois mais importantes mercados determinou uma quebra de 0,2% no mercado da Europa Ocidental enquanto que o dos novos Estados Membros cresceu 14,2%, relativamente ao mesmo período do ano anterior. A Itália (mais 6,6%) e no Reino Unido (mais 2%) mantiveram a tendência de crescimento e a França começou a recuperar ligeiramente (0,3%). Os mercados Alemão (menos 8%) e Espanhol (menos 2%) mantêm-se adormecidos tal como cinco dos mais pequenos países da UE15. No que respeita aos novos Estados-membros, com a excepção da Hungria (menos 7,1%), todos eles contribuíram positivamente para o resultado global.

Mas mercado de veículos novos cai

Considerando apenas as vendas de veículos novos, estas baixaram 1,5% em Setembro e atingiram as 1.420.043 unidades. «Este resultado foi influenciado pelo facto de ter havido menos um dia útil de trabalho do que no mesmo mês do ano anterior na totalidade da região», justificam. O decréscimo de 2,1% na Europa Ocidental contrastou com o crescimento sustentado nos novos Estados Membros da UE (mais 9,5%).

Relativamente às vendas de ligeiros de passageiros no mercado alemão baixaram 11%, relativamente a Setembro de 2006. «No ano passado, neste período, o mercado alemão foi afectado por compras antecipadas devido ao aumento do IVA em Janeiro de 2007».

Em Espanha o mercado, também, baixou consideravelmente (menos 7,7%) enquanto a situação em Itália se manteve estável (mais 0,2%). As vendas em França e no Reino Unido foram superiores às do ano passado (mais 3,2% e mais 1,3%, respectivamente) acontecendo o mesmo em cerca de metade dos restantes Estados Membros da EU15. As vendas em Setembro na maioria dos novos Estados Membros foram significativamente superiores às do ano anterior salientando-se os aumentos da Lituânia (39,6%), da Bulgária (mais 26,9%), da Polónia (19,6%) e da Roménia (19,5%).