EasyJet vai alterar cláusulas consideradas «abusivas» - TVI

EasyJet vai alterar cláusulas consideradas «abusivas»

EasyJet

TAP acusa associação de estar a tentar causar «efeitos publicitários» e considera «iniciativa lamentável»

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A EasyJet já veio garantir que vai alterar as cláusulas nos contratos de transporte que a Associação de Defesa do Consumidor considerou «abusivas», avança a «TSF».

Esta é a resposta da companhia aérea à Deco que acusou a mesma de não respeitar os direitos dos consumidores, daí ter avançado com dois processos contra a TAP e a EasyJet em Portugal.

Já a TAP, contactada pela Agência Financeira, garante que não está a proceder a práticas desleais e acusa a associação de estar a tentar causar «efeitos publicitários». «Esta iniciativa é lamentável. Tem que haver diálogo. A Deco enviou-nos uma carta no início do ano, à qual respondemos e não obtivemos mais respostas», diz fonte oficial.

Segundo a entidade, os consumidores não podem cancelar um bilhete por motivo de força maior (sem perderem dinheiro), mas já as companhias podem cancelar um voo. Os passageiros não podem ceder o bilhete a outra pessoa, no entanto, podem ser transportados por outra companhia. Também a bagagem, há um prazo de reclamação», revelou a responsável jurídica da Deco, Ana Tapadinha, à saída do Palácio da Justiça, esta manhã, explicando que «não há um princípio de reciprocidade» entre as operadoras e os passageiros.

Companhias áreas: direitos não são iguais para todos

Mas as queixas não ficam por aqui. Há outro tipo de situações que a associação considera que «lesam os consumidores». Por exemplo, pode haver um acréscimo do preço da viagem mesmo depois de comprado o bilhete. Ainda, quando a compra é efectuada pela Internet, o cliente «tem que dar vários passos e, para visionarem o contrato, tem que ir para outra caixa de diálogo». «Significa que as pessoas aceitam as condições sem as terem lido», adianta a responsável.
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