Governo apresenta sexta candidaturas a financiamento do TGV e da Ota - TVI

Governo apresenta sexta candidaturas a financiamento do TGV e da Ota

Modelo de financiamento do TGV está definido

(Notícia actualizada)

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O Governo vai apresentar sexta-feira, em Bruxelas, a candidatura a um financiamento comunitário para o projecto ferroviário de alta velocidade e para o aeroporto da Ota

A garantia foi dada por fonte oficial do Ministério das Obras Públicas à «Lusa».

O financiamento do TGV ronda os 600 milhões de euros, enquanto o do aeroporto da Ota situa-se nos 250 milhões de euros.

A candidatura das linhas de comboio de alta velocidade (TGV) ao programa Redes Transeuropeias de Transportes, é um dos trinta projectos «prioritários» apresentado pelos 27 países da União Europeia.

Nos troços transfronteiriços, a candidatura a estes fundos, que visam desenvolver as grandes redes de transportes, é feita conjuntamente com Espanha, disse a mesma fonte.

As candidaturas são válidas entre 2007 e 2013.

No conjunto, o programa Redes Transeuropeias de Transporte vai atribuir um total de 5 mil milhões de euros, que serão distribuídos pelos 30 projectos europeus definidos como «prioritário».

7,1 mil milhões de euros é o último valor dado pelo Governo para o custo total do projecto de alta velocidade em Portugal nas três ligações: Lisboa-Porto, Lisboa-Madrid e Porto-Vigo.

De acordo com este modelo, o Estado assegurará 36 por cento do financiamento da rede ferroviária de alta velocidade e os fundos comunitários 19 por cento.

Os investidores privados, que terão o período de 40 anos para rentabilizar o capital dispendido, assegurarão 45 por cento do financimanto do projecto.

O concurso internacional para a primeira concessão, entre Poceirão e Caia, está previsto para 2008.



A mesma fonte explicou à agencia que a candidatura do projecto do futuro aeroporto de Lisboa ao programa Redes Transeuropeias de Transportes, não inclui a construção da infra-estrutura, mas apenas a construção de «acessibilidades ao perímetro e no próprio perímetro» da nova aerogare.

Ou seja, apenas estão incluídas na candidatura portuguesa os custos da «relocalização das redes de serviços públicos afectados pela construção (água e energia), da movimentação de terras, das expropriações e da regularização de recursos hídricos e hidráulicos».

A eventual alteração da localização do futuro aeroporto, exigirá, segundo explicou, «readaptar e renegociar com Bruxelas o novo projecto».

Recorde-se que o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) está a desenvolver um estudo comparativo entre a Ota e Alcochete, depois de um trabalho da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) ter apresentado o Campo de Tiro de Alcochete como a melhor opção para a localização de um aeroporto que sirva Lisboa.
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