Ajudas na habitação: Governo paga retroactivos até 6 meses

O ministério das Finanças assegura que os atrasos que possam existir no acesso dos contribuintes desempregados às ajudas ao crédito à habitação não serão esquecidos. Ou seja, potenciais atrasos de resposta aos seus pedidos junto das instituições de crédito serão devidamente tidos em conta, podendo o contribuinte aceder ao benefício não apenas na data em que o pedido é apresentado, mas igualmente os seis meses anteriores.

A resposta surge no mesmo dia em que a Agência Financeira deu conta de que as referidas ajudas ainda não estão disponíveis e só deverão estar ao alcance dos interessados no fim do Verão, segundo refereriram fontes do sector bancário.

Ajudas ao crédito habitação disponíveis só no fim do Verão

«A moratória inclui, desde o momento em que foi estabelecida a sua especificação técnica, um mecanismo de retroactividade do benefício até seis meses, desde que se comprove que o beneficiário já tinha adquirido a qualidade de desempregado inscrito no Instituto de Emprego e Formação Profissional nessa data», sustenta.

No mesmo comunicado, o ministério de Teixeira dos Santos explica que «tem mantido uma cooperação permanente com as instituições financeiras por forma a garantir a sua disponibilização aos balcões das instituições de crédito o mais rapidamente possível».

De acordo com o Executivo, as referidas instituições encontram actualmente a recolher os pedidos dos potenciais candidatos aos apoios do Estado, cuja data de apresentação será integralmente respeitada para disponibilização do apoio.

São já 13 as instituições de crédito que aderiram à medida. São elas a Caixa Geral de Depósitos, o BES, o BCP, o Santander Totta, o BPI, o Banco de Investimento Imobiliário, o Banif, o Barclays, o Montepio, a União de Créditos Imobiliários, o Finibanco, o Banco Popular e a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Leiria.