O presidente da Central de Cervejas considera que a crise económica e financeira, que deverá culminar em recessão para Portugal em 2009, vai implicar ajustes para a empresa, mas nem por isso vai diminuir o seu investimento no futebol.
«2009 vai ser um ano de crise e de recessão. (Aliás), se ficarmos pela recessão já não é mau. Vai implicar alguns ajustes que não passarão sem dúvida pela diminuição do investimento no futebol, mas passarão pela aposta na região do Porto e na música», referiu o dono da Sagres, Alberto da Ponte.
E sublinhou: «O futebol preenche 90 por cento das nossas ambições e estamos muito bem entregues, mas há que reforçar a questão geográfica e da música.»
Para o responsável, na região do Norte, a marca «Sagres» é «extremamente fraca», pelo que têm aí potencial de crescimento.
Por outro lado, à margem, referiu à Agência Financeira que a política da empresa é ir actualizando o patrocínio ao futebol «à medida que o mesmo se vai desenvolvendo» e ganhando mais adeptos.
«O futebol é o nosso ADN. É um fenómeno estruturante da sociedade portuguesa, por isso, não medimos o patrocínio como outro caso qualquer», realçou Alberto da Ponte, que aponta que uma das preocupações da empresa é o número de adeptos que vão ao estádio todas as semanas e que, «felizmente, está a subir».
Sagres: crise implica ajustes mas investimento no futebol não diminui
- Marta Dhanis
- 25 nov 2008, 16:18
Futebol é o ADN dos portugueses, defende
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