Galp explica motivos para não ter baixado gasolina

A Galp Energia explicou ao mercado, esta quarta-feira, as razões para não ter mexido nos preços da gasolina e ter avançado com a descida de 1 cêntimo no gasóleo.

Depois de reconhecer que o crude é a principal matéria-prima utilizada nas refinarias e serve para produzir não apenas as gasolinas e os gasóleos, mas também outros produtos, a petrolífera explicou em comunicado que, na semana passada, a cotação da gasolina no mercado internacional foi pressionada em alta devido à passagem do furacão Ike no Golfo do México (região que concentra 22 por cento da capacidade de refinação dos EUA), que levou à paragem de 15 refinarias.

«Pese embora esta tendência do mercado, a Galp Energia decidiu manter o preço da gasolina para o próximo período de pricing, esperando que a cotação deste produto corrija esta semana em baixa, na sequência de notícias dando conta de que o impacto das paragens não será tão elevado como o antecipado pelo mercado. A cotação média da gasolina no mercado internacional aumentou 3,5%, em euros, na passada semana face à semana anterior, tendo atingido um máximo de 527,7 euros/metro cúbico, na quinta-feira 11 de Setembro», explicou.

No que respeita ao gasóleo, a Galp Energia «acompanhou a tendência de descida registada na passada semana tendo descido, em média, em 1 cêntimo por litro os preços de venda ao público nos seus postos. A cotação média do gasóleo no mercado internacional situou-se nos 579,15 euros/metro cúbico, na passada semana, registando um decréscimo de 1,2% face à semana anterior».

A cotação do brent, em euros, registou neste mesmo período um decréscimo de 3,5%, situando-se a média semanal nos 69,6 euros por barril, lembrou ainda a Galp.

«O preço que a Galp Energia pratica em Portugal é baseado na cotação dos combustíveis no mercado internacional, independentemente do preço do crude que foi utilizado para os produzir», referiu a empresa.

As acções da Galp Energia fecharam a desvalorizar 1,51% para os 11,07 euros.