Confiança dos consumidores volta a cair para mínimos históricos - TVI

Confiança dos consumidores volta a cair para mínimos históricos

dinheiro

Perspectivas pessimistas de desemprego

Relacionados
O indicador de confiança dos consumidores registou em Outubro um forte movimento descendente, atingindo o mesmo valor de Julho, o mínimo histórico da série iniciada em Junho de 1986, revela esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Na base deste abrandamento, estão as perspectivas de desemprego, já que as restantes componentes recuperaram de forma ligeira.

«As perspectivas sobre a evolução do desemprego retomaram a tendência ascendente iniciada em Março de 2007. Por sua vez, as expectativas relativas à evolução da poupança apresentaram um ténue movimento ascendente nos últimos quatro meses. As expectativas sobre a evolução da situação financeira das famílias e económica do país recuperaram nos últimos três meses, embora de forma menos expressiva em Outubro», revela o INE.

O organismo revela ainda que as apreciações dos consumidores sobre a situação financeira do agregado familiar recuperaram nos últimos três meses, depois de terem registado em Julho o mínimo histórico.

«As opiniões dos consumidores sobre a situação económica do país também recuperaram nos dois últimos meses, embora menos intensamente em Outubro, depois de terem atingido em Agosto o mínimo histórico», acrescenta.

Os saldos de respostas extremas (SRE) das apreciações sobre a evolução passada e futura dos preços diminuíram significativamente nos últimos três meses.

Já as opiniões sobre a compra de bens duradouros no momento actual e futuro atingiram novos mínimos históricos, tendo a primeira dessas variáveis diminuído pelo quarto mês consecutivo e a segunda retomada em Outubro o movimento descendente dos meses anteriores.

Confiança na indústria também em mínimos

Quanto à indústria transforma, o indicador de confiança voltou a agravar-se em Outubro e de forma mais intensa do que no mês anterior, atingindo o valor mais baixo desde o final de 2003.

«Este comportamento deveu-se ao contributo negativo de todas as componentes do indicador: saldos de respostas extremas (SER) das opiniões sobre a procura global, perspectivas de produção e SRE relativo aos stocks de produtos acabados. A diminuição do SRE foi particularmente intensa no caso das opiniões sobre a procura global», revela.
Continue a ler esta notícia

Relacionados