Ricardo Salgado: «Acredito que acabará por prevalecer a boa gestão» em Portugal - TVI

Ricardo Salgado: «Acredito que acabará por prevalecer a boa gestão» em Portugal

BES

Presidente do BES está, por isso, confiante que instituições nacionais «se salvarão»

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O presidente do Banco Espírito Santo (BES) voltou esta quarta-feira que a instituição que lidera, à semelhança do que acredita se passa nos restantes bancos nacionais, estão salvaguardados das maiores dificuldades que o sector tem atravessado lá fora, já que «não têm exposição a produtos tóxicos», os responsáveis pelo descalabro de muitas instituições.

Ricardo Salgado assegurou que «os bancos portugueses têm muito cuidado com a gestão de riscos e não andaram a comprar para o seu balanço produtos tóxicos. Há uma óptima gestão nesse campo», afirmou, acrescentando que «não têm ¿leverage¿ execessivo, não andaram a fazer alavancagem como muitos bancos internacionais».

«Não quer dizer que não haja crédito vencido, mas é muito baixo, embora com algum agravamento» nos últimos meses.

Política de gestão colocará banca nacional «a salvo»

É, no conjunto destes factores, no facto de não haver desequilíbrios estruturais nas estratégias de financiamento em Portugal, dos bancos nacionais não se «envolverem nesses processos» que se envolveram muitos bancos americanos e por arrasto alguns da Europa, detidos por outros, que Ricardo Salgado acredita que «vai acabar por prevalecer a boa gestão, a saudável gestão dos bancos portugueses e em particular do BES».

Por isso, o responsável acredita que, no final, «necessariamente estaremos a salvo».

O único problema da banca nacional é que foi afectada pela «brutal queda de confiança» que assolou a economia e os mercados, devido «aos cerca de 30 (bancos» que não seguiram a mesma boa gestão.
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