O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) atribuiu esta sexta-feira a quebra de 2 por cento da economia portuguesa no quarto trimestre ao facto de a crise internacional estar a ser «superior às expectativas».
«A crise, que é superior às expectativas que tínhamos, surpreendeu não só os portugueses, como o Banco de Portugal, a Comissão Europeia, a Alemanha, a Inglaterra e a Itália», afirmou José António Barros, citado pela agência Lusa, à margem da Qualific@-Feira de Educação, Formação, Juventude e Emprego, na Exponor, em Matosinhos.
Salientando que, por exemplo, na Alemanha, os efeitos da crise estão a ser ainda «mais gravosos» que em Portugal, o presidente da AEP defende que a única saída é «trabalhar».
«A crise é mais profunda do que pensávamos. Perante isto, só posso dizer uma coisa: temos que trabalhar», afirmou Barros.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) reportou esta sexta-feira uma quebra da economia portuguesa de 2% no quarto trimestre de 2008, face aos três meses anteriores.
Ficaram assim completos dois trimestres de quedas, o que significa que o país terminou o ano em recessão técnica.
Associação Empresarial: única saída da crise «é trabalhar»
- Redação
- RPV
- 13 fev 2009, 16:16
AEP atribui recuo do PIB à turbulência «superior às expectativas»
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