«Este plano identifica 10 barragens com uma capacidade de 1.100 megawatts, o que corresponde a um investimento de 1.140 milhões de euros com uma forte incorporação nacional», afirmou Manuel Pinho à «Lusa».
«Este é um momento histórico para Portugal (porque) dá um passo enorme para atingir os nossos objectivos de energias renováveis e é a melhor forma de celebrar o dia internacional da Água», sublinhou o ministro da Economia e da Inovação.
Segundo Manuel Pinho, este ano vão ser lançados projectos hídricos com capacidade para 2.000 megawatts, «o que é quase o triplo do melhor ano de sempre, que foi 1971/1972», que incluem os projectos anunciados: Baixo Sabor, Picota, Bemposta e Alqueva.
«Por outras palavras, lançaram-se mais projectos este ano do que nos últimos 20 anos», adiantou.
«Temos um potencial hídrico e eólico que não estava a ser aproveitado. Basicamente é como se a Venezuela não aproveitasse o seu petróleo», comentou o ministro.
O objectivo do Governo, com o Plano Nacional de Barragens, «é colocar Portugal no terceiro lugar na Europa em termos de energias renováveis, depois da Suécia e da Áustria», acrescentou o ministro.
Em relação ao prazo de execução, cujo horizonte é 2020, Manuel Pinho disse querer encurtá-lo «dado que, à partida, um número limitado de barragens já tem estudos realizados».
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Pinho anuncia 10 novas barragens, investimento de 1.140 milhões de euros
- Redação
- Lusa/ SPP
- 1 out 2007, 20:10
![Barragens cheias](https://img.iol.pt/image/id/3515158/1024.jpg)
O ministro da Economia disse hoje que o Plano Nacional de Barragens identifica a construção de 10 novas infra-estruturas nos rios Tua, Tâmega, Vouga, Mondego e Tejo, um investimento total de 1.140 milhões de euros.
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