A Associação Empresarial de Portugal (AEP) considera muito positivo o plano anunciado esta quarta-feira pela Comissão Europeia-medida de 200 mil milhões de euros-para relançar a economia face à actual crise financeira.
A associação liderada por José António Barros, que veio substituir o histórico Ludgero Marques, pede uma aplicação mais flexível do Pacto de Estabilidade e Crescimento, «tendo em conta a necessidade de um estímulo orçamental coordenado para responder à presente crise».
«Atendendo às particularidades da situação que Portugal enfrenta, a AEP apela para que a maior margem de manobra agora permitida seja utilizada, com prudência, no sentido do reforço das medidas dirigidas às PME (nomeadamente no que respeita a uma resposta adequada às suas dificuldades financeiras), bem como da coesão social, através do apoio às famílias mais carenciadas», salienta o organismo, em comunicado.
Pede reforço dos investimentos
A associação defende ainda que o investimento público e o estímulo ao investimento privado sejam reforçados, «dando prioridade absoluta aos projectos que tenham um impacto positivo no reequilíbrio da balança de pagamentos, tanto no que respeita à promoção das exportações como à redução da dependência relativamente às importações (nomeadamente na área da energia)», acrescenta.
A Associação Empresarial de Portugal pede à União Europeia para recorrer à política comercial comum.
«A Comissão Europeia deveria recolocar a política comercial no âmbito de uma estratégia pré-definida que tenha em conta os interesses globais das empresas europeias e não apenas das que detêm uma maior capacidade de lobbing, sem tentações proteccionistas, mas com responsabilização das economias emergentes no desenvolvimento equilibrado do comércio internacional em bases sólidas e justas», conclui.
AEP aplaude plano de Bruxelas para reavivar economia
- Redação
- SPP
- 26 nov 2008, 16:47
Pede à Comissão Europeia para recorrer à polítca comercial comum
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