O Banco de Portugal (BdP) fez um balanço positivo da aplicação das novas regras relativas a depósitos e transferências, dizendo que, na generalidade, as mesmas estão a ser cumpridas. Mas o regulador admite a existência de casos pontuais de falta de transparência na banca.
A redução dos prazos para que depósitos em numerário, cheques e transferências bancárias ficassem disponíveis, fixada por Decreto-Lei, está a ser seguida pelas instituições, um ano depois da sua entrada em vigor. O Banco de Portugal garante que as queixas são apenas pontuais.
Nos raros casos de reclamação, os cheques foram os mais visados, com 63 reclamações, entre Abril e Dezembro do ano passado. Mesmo assim, destas, apenas 29% tinham fundamento.
A falta de transparência para que a instituição alerta prende-se com as «entregas para depósito», quando os clientes, num depósito ao balcão, prescindem da conferência imediata dos montantes. A casa governada por Vitor Constâncio aconselha os bancos a reencaminharem os clientes para os terminais automáticos, apenas quando isso se justificar.
Os bancos alertam para a possibilidade dos pagamentos de cheques visados se transformarem em créditos, na medida em que são obrigados a disponibilizar os valores sobre cheques sacados a outras instituições.
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Bancos: novas regras estão a ser cumpridas mas ainda há quem as finte
- Redação
- PGM
- 5 ago 2008, 09:34
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Casos pontuais de falta de transparência
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