Em entrevista ao «Diário Económico», o presidente do Millennium bcp não se mostrou surpreendido e diz que não teme uma contra-OPA, uma hipótese meramente teórica. Sobre uma oferta concorrente, defende não existir nenhum banco europeu capaz de extrair as mesmas sinergias. Os contactos com os accionistas do BPI já podem começar.
Questionado com a possibilidade da OPA lançada pelo BCP estar comprometida, já que 45% do capital está representado no conselho de administração do BPI, que assina o comunicado, respondeu que «a nossa oferta é dirigida a 100%, a esses accionistas, mas também aos que não estão representados no conselho».
Já quando confrontado, pelo mesmo jornal, com o facto de uma maioria simples não basta para «desblindar» estatutos, o executivo mostrou-se reservado. «Vamos ver o resultado final, não apresentámos o anúncio definitivo», disse acrescentando que «queremos assegurar o controlo do BPI, mas foi dito, desde o primeiro momento, que admitíamos introduzir novidades no anúncio definitivo, não retiraremos o que já demos, mas admitimos oferecer também acções, criar condições novas.»
«Manter-se-á uma configuração jurídica que permita ao oferente exercer o domínio para ter sucesso», finalizou.
BCP admite criar novas condições na OPA ao BPI
- Redação
- 17 mar 2006, 10:29
O presidente executivo do Millenium bcp ,Paulo Teixeira Pinto, considera que a primeira reacção do BPI à ofensiva do BCP é «a normal» dado o actual contexto.
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