Quem o anunciou foi o primeiro-ministro, ontem, na Guarda. Trata-se de uma medida que tem como objectivo assegurar uma «discriminação positiva» para a região e que já constará no próximo Orçamento de Estado, noticia o «Correio da Manhã».
Na prática trata-se de um aumento de cinco por cento ao apoio já existente. Para José Sócrates esta medida vai «permitir às empresas no Interior as mesmas condições de oportunidade que se oferece a todo o País». O primeiro-ministro congratulou-se por ser a «segunda vez» que, como membro de um governo, na outra vez o Executivo era liderado por António Guterres, se aplicam discriminações positivas às empresas que investem em zonas do País que têm dificuldade em vingar no mercado competitivo do comércio e indústria.
«Podemos e devemos dar ao Interior do País maior apoio em termos de benefícios fiscais à sua actividade económica para que atraia emprego industrial e para que possa oferecer as mesmas condições de oportunidade que oferece todo o País», adiantou Sócrates para uma plateia constituída por empresários, que consideraram a medida «positiva» e «um novo alento» para a economia da região.
Na sua deslocação à Guarda, José Sócrates, que se fez acompanhar por toda a equipa do Ministério da Economia, apresentou o programa do projecto de Modernização do Comércio onde, em duas fases, o Governo prevê investir 40 milhões de euros.
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Benefícios fiscais puxam pelo investimento no Interior
- Redação
- 10 set 2007, 08:40
![Economia está no bom caminho, diz Sócrates](https://img.iol.pt/image/id/6869629/1024.jpg)
Os empresários que instalarem empresas no Interior do País vão ter benefícios fiscais de 15 por cento enquanto que as já existentes vão ser beneficiadas em 10%.
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