BES define venda de posição na PT após decisão de reguladores - TVI

BES define venda de posição na PT após decisão de reguladores

Ricardo Salgado - BES

O Banco Espírito Santo (BES) aguarda uma decisão das entidades reguladoras do mercado sobre a OPA lançada pela Sonaecom à Portugal Telecom para decidir o desfecho a dar ao capital social que detém na operadora. Ricardo Salgado, em entrevista publicada no site, esclarece.

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P. Tem havido alguma especulação sobre qual o papel que o BES irá ter na OPA sobre a Portugal Telecom. Qual é a posição do BES?

R. Tivemos ocasião de comunicar ao Mercado a nossa posição de "esperar para ver" o que vai acontecer. Como sabe, o BES é um accionista muito antigo da PT e por isso temos que aguardar para ver qual a posição das entidades reguladoras neste ponto; não apenas a entidade que regula a concorrência, mas também a que regula o sector das telecomunicações. Então aí, se tudo correr bem, haverá uma assembleia-geral de accionistas e então decidiremos o que fazer.

P. Sobre a actividade M&A, quais é que pensa serem as consequências para o BES da recente OPA do BCP sobre o BPI? Qual o impacto que esta operação poderá ter no negócio do BES?

R. Vimos, no passado, o BCP adquirir dois importantes bancos em Portugal, da mesma dimensão do BES-o Banco Pinto & Sotto Mayor e o Banco Português do Atlântico, mas mesmo assim continuámos a crescer bastante bem. A nossa quota de mercado começou nos 9% (em 1992, quando o banco foi privatizado) e estamos actualmente nos 18%. Por isso não acredito que o facto do BCP adquirir o BPI venha a dificultar a nossa estratégia de crescimento orgânico, que não só tem demonstrado óptimos resultados, como também nos tem permitido continuar a avançar em termos de crescimento de quota de mercado em Portugal.
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