BPN beneficiou de «alguma ingenuidade» - TVI

BPN beneficiou de «alguma ingenuidade»

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Governador nega negligência ou proteccionismo

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Vítor Constâncio nega ter havido negligência no caso BPN, admitindo que talvez tenha existido alguma ingenuidade do supervisor ao não suspeitar que eram possíveis «tais fraudes».

Após um curto intervalo, coube ao Bloco de Esquerda intervir na comissão de inquérito ao processo de nacionalização do BPN, que dura desde as 15h, confrontando o governador do Banco de Portugal com uma apresentação intitulada «Uma História de Enganos».

Recorrendo a outras audições, Vítor Constâncio foi sendo questionado pelo deputado João Semedo sobre curtas intervenções de elementos que já responderam perante esta comissão.

Perante as três hipóteses colocadas pelo Bloco de Esquerda sobre o comportamento do Banco de Portugal ¿ negligência, ingenuidade ou proteccionismo ¿ no caso do BPN, Vítor Constâncio negou qualquer negligência, dizendo mesmo que negligência seria «não reportar» e frisando que foi a investigação do Banco de Portugal que levou ao conhecimento do quadro actual.

Mas o supervisor admitiu que talvez tenha existido «alguma ingenuidade». «Ninguém suspeitou que o Dr. Oliveira e Costa fosse capaz de cometer o que cometeu».

Esta «segunda parte» da audição ao governador, continua com a intervenção do grupo parlamentar do PS, após o confronto entre o deputado Nuno Melo e Vítor Constâncio ter levado o supervisor a considerar «humanamente» exigível um intervalo para recuperar o fôlego.

Veja aqui parte da comissão de inquérito

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