Um advogado da sociedade PLMJ foi constituído arguido esta sexta-feira, depois de terem sido levadas a cabo buscas na sede do Banco Privado Português (BPP) e no escritório de advogados do qual é sócio José Miguel Júdice.
De acordo com a Lusa, que cita Pedro Melo, sócio da PLMJ, o advogado em causa foi constituído arguido para possibilitar ao Ministério Público as diligências de busca no escritório, ou seja, foi «puramente instrumental».
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O sócio da PLMJ considera que o método usado pelo Ministério Público «resulta de uma interpretação errónea da lei, que estipula que só pode ser arguido alguém sobre quem recaiam fundadas suspeitas da prática de um crime, o que não é o caso».
Em comunicado, o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) diz que as buscas realizadas se prendem com a investigação à gestão da antiga administração do BPP e garante que foram tomadas todas as medidas necessárias para garantir a integridade patrimonial e para evitar eventuais dissipações de património.
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Buscas ao BPP e PLMJ: advogado constituído arguido
- Redação
- PGM
- 5 jun 2009, 20:08
![BPP](https://img.iol.pt/image/id/13096794/1024.jpg)
Júdice é presidente da Assembleia-geral da dona do banco e sócio do escritório dos advogados mas não estará envolvido
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