Casas: prestações para todos os gostos (vídeo) - TVI

Casas: prestações para todos os gostos (vídeo)

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Mensalidades constantes, fixas, mistas, crescentes. Pagar menos hoje e mais amanhã, com taxa máxima garantida, carência ou diferimento, tudo é possível

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O que é bom para uns pode não ser para os outros. A grande maioria dos portugueses com crédito à habitação opta pelas prestações constantes, em que o cliente quase só paga juros nos primeiros anos e, à medida que o tempo passa, o peso dos juros diminui e o capital amortizado aumenta. Mas se esta opção não lhe agrada, saiba que tem muitas alternativas.

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Sobretudo para quem está em início de vida e tem de esticar os rendimentos, pode ser apetecível encontrar uma solução menos exigente desde o início. Todas têm prós e contras, umas são mais aconselhadas que outras, mas todas têm um denominador comum: é certo e sabido que qualquer folga temporária será, mais cedo ou mais tarde, compensada. Ou porque o empréstimo vai durar mais anos, ou porque vamos pagar mais juros, alerta a DECO na Dinheiros & Direitos de Julho/Agosto.

Prestações fixas ou mistas

Entre as alternativas disponíveis estão, por exemplo, as prestações fixas, que permitem pagar o mesmo todos os meses. O banco ajusta o prazo do empréstimo às flutuações da taxa de juro, alargando o prazo quando os juros sobem e encurtando-o quando a taxa desce. Aqui tem como principal inconveniente o facto de nunca saber ao certo quando termina o prazo do empréstimo.

Se preferir, pode optar pelas prestações mistas, começando com uma prestação baixa, que vai crescendo 0,3% ao ano, durante os primeiros 10, e que fica constante a partir daí. É mais cómodo para quem tem um orçamento pouco folgado no início e conta com mais rendimentos a curto prazo. Esta hipótese, disponível apenas no BPI, sai mais cara que a opção tradicional mas ajuda a não estar sujeito às grandes flutuações das taxas de juro.

Carência e diferimento de capital

A carência de capital é outra das alternativas disponíveis. Aqui a prestação é mais baixa nos primeiros 12, 24 ou 36 meses, em que só paga juros e não amortiza capital. Conte que o empréstimo fica mais caro e que, findo o período de carência, a dívida continua igual ao que era no dia da contratação.

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Outra modalidade possível é o diferimento de capital, em que pode adiar o pagamento de uma parte da dívida para o final do prazo, normalmente, 10 a 30%. A prestação é mais baixa, porque paga juros sobre o total da dívida, incluindo a que reservou para o final do prazo, quando terá de desembolsar uma grande quantia de uma só vez para liquidar as contas.

DECO desaconselha

Outra alternativa pouco recomendada é a que acumula a carência de capital com o diferimento. Ela permite pagar apenas juros no início e adiar uma parte da dívida para o final, o que reduz substancialmente as primeiras prestações, mas torna o crédito muito caro e acaba por acumular responsabilidades mais elevadas para o futuro.

Quem quiser pode ainda optar por uma taxa máxima garantida. Esta opção, exclusiva ao BPI, permite acautelar as subidas acentuadas da taxa de juro. O banco garante taxa máxima de 5,7% por três ou cinco anos, mas cobra um prémio de 0,3 ou 0,4%, que é adicionado ao spread. Esta opção é desaconselhada pela DECO para já, porque tendo em conta o cenário existente, é pouco provável que as taxas de juro cheguem aos 5,7% nos próximos anos.

Rendimentos sazonais, prestações também

Quem só tem rendimentos sazonais, pode optar, no BBVA por pagar apenas uma ou duas prestações por ano, em que são agregadas as 12 prestações normais. Também sai ligeiramente mais caro do que um crédito tradicional e exige uma grande capacidade de poupança.
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