Comprar brinquedos baratos nas «Lojas dos 300» pode sair caro - TVI

Comprar brinquedos baratos nas «Lojas dos 300» pode sair caro

Peluches

Com a época de Natal à porta e a crise já instalada dentro de casa, muitos portugueses acabam por recorrer às chamadas «Lojas dos 300», onde os preços são mais acessíveis, para comprar alguns dos presentes, sobretudo brinquedos para as crianças. Mas cuidado! Nestes casos, o barato ameaça sair caro.

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Um estudo levado a cabo pela Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) junto destas lojas e de grandes superfícies, revela que grande parte dos produtos das «Lojas dos 300», apresentam defeitos que podem acarretar alguns riscos.

Segundo o estudo, apesar de 12 dos 13 brinquedos analisados apresentarem a marcação CE (Comunidade Europeia), uma garantia de que o fabrico do produto respeita as normas comunitárias, apenas cinco as respeitavam efectivamente.

A APSI admite que o estudo não foi realizado com uma amostra representativa, mas considera que os brinquedos à venda em grandes superfícies são mais seguros. Pelo contrário, os brinquedos das «Lojas dos 300» apresentam maior probabilidade de apresentar riscos sérios para a saúde e segurança das crianças. Um dos exemplos usados pela associação é uma cadeirinha para bonecas, que se fechava ou se partia, com peso em cima, desfazendo-se em pequenos estilhaços cortantes ou que podiam ser engolidas pelas crianças.

Com as conclusões do estudo, a associação aconselha o Governo a reforçar a fiscalização a este tipo de produtos, sobretudo nestas lojas. A indicação errada da idade recomendada para determinados brinquedos foi o principal problema detectado.
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