Em entrevista conjunta ao «Diário Económico» e ao «Jornal de Negócios», o responsável admite que ninguém consegue prever quanto tempo durará esta crise, mas explica também que é a «falta de informação e de transparência que está a criar o problema de falta de liquidez de mercado. Há uma quebra de confiança».
Sobre os efeitos da crise hipotecária no acesso ao crédito, Vítor Constâncio diz que ainda não se sabe quais os efeitos na restrição ao crédito. «Se os mercados normalizarem com alguma rapidez, a crise não vai ter consequências significativas», diz.
Ou seja, ninguém sabe quando é que as taxas de juro voltarão a subir. Mas, para o governador, uma coisa é certa: vai haver um ajustamento dos spreads. «Não é claro que vão continuar a subir, mas parece-me certo que não vão regressar aos níveis em que estavam antes de Agosto. O mercado não voltará aos spreads antigos, mas a política monetária também não ignorará a evolução das economias».
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Constâncio explica riscos da crise para economia portuguesa
- Redação
- 10 set 2007, 10:24
![Vítor Constâncio](https://img.iol.pt/image/id/224586/1024.jpg)
O governador do Banco de Portugal alerta que, apesar de ser ainda muito cedo para rever as previsões para a economia portuguesa, os riscos agravaram-se e muito.
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