Banca ibérica contorna crise com produtos alternativos

Tudo porque a crise de liquidez nos mercados financeiros, onde os bancos encontram o financiamento necessário para poder emprestar dinheiro aos seus clientes, está a levar as instituições bancárias a procurar alternativas para elevar os recursos captados, noticia o «Diário Económico». A agitação no mercado de crédito imobiliário de alto risco, conhecido como «subprime» encareceu a dívida e pressionou as taxas de juro no mercado interbancário. Deste modo, a Euribor, a principal taxa utilizada para calcular os juros dos créditos à habitação, atingiu na semana passada o valor mais elevado desde 2001.

Mas que outras alternativas terão os bancos para remunerar as suas aplicações? Segundo o mesmo jornal, as taxas de juro oferecidas pela banca para depósitos a prazo, a aplicação mais conservadora, rondam actualmente os 2%. Os Certificados de Aforro, geridos pelo Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP) garantem uma taxa bruta para as novas subscrições de 3,376%. Já os fundos de investimento menos expostos ao risco, como de tesouraria, apresentam uma rendibilidade média anualizada, nos últimos 12 meses, de 2,15%, segundo dados da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP).