O Banco Espírito Santo (BES) acredita que a «posição forte» que tem no Brasil lhe garante uma protecção no que respeita a perdas provocadas pela crise que atinge as instituições financeiras, sobretudo nos EUA e Europa.
Quem o disse foi o presidente do banco, Ricardo Salgado, comentando a notícia da edição desta segunda-feira do «Diário Económico» que avança que a crise custa 860 milhões de euros aos bancos portugueses, sendo o BES o menos penalizado com perdas de 85 milhões.
«Temos uma participação forte no Brasil no Brasil e por isso fez-se sentir menos no nosso banco», referiu aos jornalistas, à saída de um workshop sobre o «Futuro sustentável», organizado pela Universidade Católica Portuguesa.
Relativamente a aumentar a sua posição nesta geografia, o presidente do BES responde que, neste momento, não faz parte dos seus objectivos, mas ainda assim admite analisar oportunidades que possam surgir.
Quanto a esta crise poder vir a afectar os próximos resultados (primeiro trimestre de 2008), Ricardo Salgado acredita que «se repercuta num menor crescimento, mas não necessariamente negativo».
As acções do BES seguem a cair 0,39 por cento para 11,43 euros.
Crise: BES diz que Brasil serve de protecção
- Marta Dhanis
- 14 abr 2008, 13:48
Banco pode aumentar posição na geografia
Continue a ler esta notícia