Despesa do Serviço Nacional de Saúde caiu em 2004 - TVI

Despesa do Serviço Nacional de Saúde caiu em 2004

Hospital

O financiamento aos hospitais, por parte do Serviço Nacional de Saúde (SNS) cresceu, em volume, no período compreendido entre 2000 e 2003, registando, respectivamente, um aumento de 3,9% em 2001, 5% em 2002 e 6,1% em 2003.

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No entanto, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2004, verificou-se uma quebra real da despesa do SNS em 0,6%. Em termos nominais, destaca-se o decréscimo em 1,1%, do valor de financiamento em 2001, a que se seguiu, nos anos seguintes, aumentos da despesa de 7,4% em 2002 e de 9,2% em 2003.

O SNS registou um crescimento real da sua despesa nos anos de 2001 (3,6%), 2002 (5,8%) e 2004 (1,3%). Em 2003 observou-se uma variação negativa da despesa, em volume, em cerca de 4,9%, que contrastou com o aumento nominal de 12,1%. No ano seguinte, apesar do aumento real de 1,3%, a despesa nominal decresceu cerca de 6,2%. A variação da despesa do SNS com as farmácias atingiu em 2003 o valor mínimo tanto em volume, com uma variação negativa de 1,4%, como em termos nominais, cujo aumento foi de apenas 3,7%.

Quanto às despesas privadas das famílias, os principais prestadores financiados directamente por estas são os outros prestadores de cuidados de saúde em ambulatório e as farmácias.

No financiamento das famílias aos outros prestadores de cuidados de saúde em ambulatório, realça-se em 2002 a variação nominal negativa da despesa (menos 1,1%) e, em volume (menos 7,6%). Em 2003 esse movimento não se prolongou, tendo-se registado uma variação real de 6,6% e uma variação nominal de 10,8%. Em 2004, o crescimento voltou a acelerar em relação ao ano anterior, em termos reais e nominais, com respectivamente 11,4% e 15,3%.

A evolução da despesa das famílias em farmácias oscila entre os anos em que se verificaram aumentos da despesa em volume, em 2002 (9,3%) e 2004 (2,6%), e taxas de variação negativas, em 2001 (menos 1%) e 2003 (menos 8,9%). Em termos nominais, os montantes suportados pelas famílias aumentaram a uma taxa crescente em 2001 (7,1%), 2002 (8,5%) e 2004 (10,3%).
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