Despesas dos hospitais aumentaram mais de 5% em 2002 e 2003 - TVI

Despesas dos hospitais aumentaram mais de 5% em 2002 e 2003

Hospital

O crescimento real da despesa dos hospitais registou um aumento de 3,9% em 2001, 5% em 2002 e 6,1% em 2003.

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Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em relação à variação nominal da despesa corrente dos hospitais, destacam-se os anos 2002 e 2003, com taxas de crescimento de 9,9% e 9,8%. No último ano em análise, verificou-se uma variação negativa de 0,6%, em volume, correspondente ao aumento nominal de 3,1% da despesa corrente dos hospitais.

A evolução da despesa corrente dos outros prestadores de cuidados de saúde em ambulatório, registou comportamentos oscilantes, alternando entre taxas de crescimentos elevadas e taxas de crescimento muito baixas, quer em termos nominais, quer em termos reais. Com efeito, as taxas de crescimento foram elevadas nos anos de 2001 (10,5%, variação nominal, 4,7% em volume) e de 2003 (14,5%, variação nominal, 10,7% em volume), intercalados com períodos em que ocorreram taxas de variação inferiores, nos anos 2002 (3,9%, variação nominal, menos 2,6%, em volume) e 2004 (8,6%, variação nominal, 3,3%, em volume).

Em 2003, observou-se uma variação negativa de 4,9%, em volume, da despesa corrente dos centros de cuidados de saúde especializados em ambulatório do SNS, correspondendo a um aumento nominal de 9%. Em 2004, verificou-se um decréscimo da despesa nominal em 6,3%, sendo que, em volume aumentou 1,3%. A despesa das farmácias registou taxas de variação em volume de 2,9%, em 2001 e 5,5% em 2002, que corresponderam, respectivamente, a crescimentos nominais de 8,6% e 8,1%. Em 2003, observou-se uma variação negativa, em volume, de 4,3%, reflectindo o abrandamento na evolução da despesa nominal, que cresceu apenas 1,3%. Em 2004, este movimento não se prolongou, registando-se uma taxa de variação, em volume, de 1,1% e uma variação nominal de 9,2%.
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