Emprego nos serviços continua a cair - TVI

Emprego nos serviços continua a cair

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O emprego e as horas trabalhadas nos serviços registaram descidas homólogas de 0,1% e 0,4%, respectivamente, em Agosto. Mas as remunerações efectivamente pagas aumentaram 1,7%.

As secções de comércio por grosso; reparação de veículos automóveis, motociclos e de bens de uso pessoal e doméstico e de alojamento e restauração (restaurantes e similares) influenciaram significativamente o comportamento do índice de emprego. Já a secção de Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas registou um contributo positivo, ao apresentar um aumento homólogo de 6,7%.

A um nível mais detalhado, registe-se o contributo da divisão de comércio por grosso e agentes do comércio, excepto de veículos automóveis e motociclos, com uma queda de 3,2%.

Face ao mês anterior, o emprego nos serviços subiu 0,3%, determinado pelo comportamento da secção e actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas que registou um aumento de 1,2%. A variação média nos últimos 12 meses foi negativa em 0,6%.

No que se refere às remunerações, o aumento foi ditado sobretudo pelas actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas e transportes, armazenagem e comunicações, ao registarem subidas de 5,3% e 3%.

Em termos mensais, as remunerações pagas no sector caíram 7,5%, o que o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) pela concentração de pagamento de subsídios de férias no mês anterior. A subida média nos últimos 12 meses foi de 2,1%.

Nas horas trabalhadas, o volume de trabalho nos serviços diminuiu 0,4%, o que representa uma quebra menos intensa do que a observada em Julho. Esta variação negativa foi determinada pelos contributos negativos de quase todas as secções. A excepção foi a de actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas, cujo crescimento das horas trabalhadas foi de 7,8% em Agosto. O comportamento negativo mais expressivo registou-se na secção de comércio por grosso; reparação de veículos automóveis, motociclos e de bens de uso pessoal e doméstico, que apresentou uma queda de 5,6%.

Ao nível mais desagregado, o Comércio por grosso e agentes do comércio, excepto de veículos automóveis e motociclos, esteve em destaque, com uma descida de 5,8%.

Face ao mês de Junho, as horas trabalhadas nos serviços apresentaram um recuo de 3,2%. A variação média nos últimos 12 meses foi negativa em 2,3%, acentuando a descida observada nos três meses anteriores.
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