Segundo o «Diário de Notícias», a construção na Ota sairá bem mais cara: 7.200 milhões de euros, face aos 3,5 a 4 mil milhões de euros previstos para a opção Alcochete.
Citado pelo jornal, Carlos Borrego, um dos especialistas da Universidade de Aveiro (UA) que lidera o projecto da CIP na questão do novo aeroporto para Lisboa, afirma que «Alcochete tem muitas vantagens para além da ambiental. Até na óptica da solução Portela+1, tem a vantagem de se fazer uma pista, em vez de duas, e ir desactivando a Portela se for preciso. Ou então mantê-la, mas isso é uma decisão política».
O estudo da CIP aponta para que, à medida que o tráfego for crescendo, seja transferido para o novo aeroporto que será desenvolvido faseadamente e não todo de uma vez, sempre numa lógica de complementaridade e não concorrência (nunca haverá dois aeroportos de dimensão do da Portela a competirem).
Na fase final, a 20 anos, o principal aeroporto seria Alcochete, mas a Portela manter-se-ia como estratégica para um pequeno mas valioso mercado de quatro a cinco milhões de passageiros/ano que poderia ser servido por aviões de menor dimensão e com um menor impacto ambiental.
Estudo da CIP propõe Portela + 1
- Redação
- 1 ago 2007, 12:51
Os autores do estudo da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) apontam a solução «Portela + 1», sendo que o novo aeroporto internacional de Lisboa ficaria situado em Alcochete.
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