segundo disse a agência Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças, «dois meses é o prazo legal normal nestes casos» para o Estado-membro fazer chegar à Comissão Europeia uma resposta fundamentada, o Ministério das Finanças assegurou que «vai analisar a questão e responder» no mais curto espaço de tempo.
A Comissão pediu hoje formalmente a Portugal que ponha termo ao que considera «tributação discriminatória» dos bancos estrangeiros pelos empréstimos concedidos a residentes portugueses junto de mutuantes não residentes.
A tributação aplicada em Portugal às instituições estrangeiras - com retenção na fonte de 20 por cento sobre os juros brutos pagos por residentes portugueses por empréstimos contraídos junto de mutuantes estrangeiros - é superior à tributação aplicada às instituições portuguesas.
Esta tributação mais elevada representa, no entender da Comissão, uma restrição à concessão de empréstimos transfronteiras por parte de instituições estrangeiras e dissuade os mutuários portugueses de contraírem empréstimos hipotecários ou outros junto de instituições estrangeiras.
A Comissão considera, por isso, que existe violação das normas comunitárias tanto sobre a livre prestação de serviços como sobre a livre circulação de capitais.
O executivo comunitário pede ao Governo português que altere a legislação em vigor, antes de submeter a questão à apreciação do tribunal de Justiça das Comunidades Europeias.
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Finanças vão analisar dúvidas de Bruxelas sobre tributação
- Redação
- Lusa/BP
- 16 jan 2006, 15:30
![Ministro das Finanças , Teixeira dos Santos](https://img.iol.pt/image/id/257157/1024.jpg)
O Governo português vai analisar e responder, no prazo previsto, à questão levantada hoje por Bruxelas sobre «tributação discriminatória» dos bancos estrangeiros.
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