No entanto, numa análise aos últimos oito anos, observa-se que o fundo público oferece um retorno anual médio mais próximo do sistema privado, uma situação que se explica pelo facto de a menor exposição às acções proteger a sua rentabilidade nos anos negativos para as bolsas mundiais, segundo noticia o «Diário de Notícias».
Esta comparação ganha maior relevância numa altura em que o Governo admite discutir com os parceiros sociais a regulamentação da lei que prevê a colocação de parte, entre 2% a 4%, das contribuições num sistema complementar de capitalização, gerido por entidades privadas e com eventuais incentivos fiscais.
Um sistema à imagem do que se verifica actualmente na Suécia. De acordo com fonte oficial do Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, liderado pelo ministro José Vieira da Silva, «o Governo está a trabalhar com os parceiros sociais numa outra dimensão da lei que prevê uma complementaridade do regime nas empresas».
Acrescente-se que, na última sexta-feira, em entrevista ao Semanário Económico, João Proença, secretário-geral da União Geral de Trabalhadores, admitia a possibilidade do «trabalhador prescindir de algum salário no imediato para beneficiar a pensão futura, mas desde que haja contribuição também do empregador».
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Fundo público de pensões é mais estável que privados
- Redação
- 10 mai 2006, 11:12
![Dinheiro1](https://img.iol.pt/image/id/263451/1024.jpg)
O fundo de estabilização da Segurança Social fechou 2005 com uma rentabilidade de 6,8%, um desempenho que ficou aquém dos 9,2% obtidos pela média dos fundos do sistema privado.
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