«O impulso surgiu pelo desempenho positivo dos mercados accionistas, principalmente pela forte recuperação da bolsa nacional», diz a Watson Wyatt.
A conjugação de índices seleccionados com a carteira do estudo SEMP, a 30 de Junho de 2007, produziu uma expectativa de retorno médio de mais 2,2 por cento (efectivo) para os fundos pensões portugueses durante o mês em estudo. As acções, principalmente as acções nacionais, foram o principal contributo positivo, representando estes activos cerca de 36% da carteira total.
Já as rentabilidades estimadas (não anualizadas) são de menos 1,5% (no 3º trimestre de 2007), mais 2,2% (Outubro) e mais 8,1% (10 meses até 31 de Outubro). Quanto às rentabilidades realizadas (não anualizadas), são de mais 2,1% (1º trimestre) e mais 5,2% (2º trimestre).
Para estas estimativas, a Watson Wyatt teve em conta que as praças mundiais foram animadas por alguns dados macroeconómicos e por notícias sobre fusões e aquisições. O petróleo registou novos máximos, chegando a negociar acima dos 90 dólares em Londres e em Nova Iorque. No quadro económico, o PIB dos EUA cresceu 3,9% no 3º trimestre acima do esperado 3,1%. A comissão europeia baixou as suas estimativas para o crescimento da Zona Euro em 3 pontos percentuais devido à crise no crédito. No que respeita à política monetária, o Banco Central Europeu e o Banco de Inglaterra mantiveram as suas taxas de juro inalteradas. A Reserva Federal nos EUA, reduziu as taxas de juro em 25 pontos base para 4,5%. Relativamente aos mercados cambiais, o euro valorizou-se face aos principais mercados cambiais, registando novo máximo histórico acima de 1,45 euros face ao dólar, motivado pela redução das taxas nos EUA.
Fundos de pensões retomam crescimento em Outubro
- Redação
- MD
- 5 nov 2007, 13:04
O mês de Outubro foi positivo para os fundos de pensões portugueses, após três meses consecutivos de desvalorizações.
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